Faz muito tempo que li esta história. Fez muito bem pra mim e sei que fará para você também.
Tudo aconteceu há muito tempo, no interior dos Estados Unidos. Era hora do marido partir para o trabalho e a refeição havia atrasado porque a lenha estava molhada. A esposa justificou o atraso em termos pouco delicados. O marido revidou no mesmo tom. Palavra vai, palavra vem, e o esposo toma o chapéu e sai, sem o costumeiro beijo de despedida. Mas a consciência não o deixa em paz, e ele volta do portão e se aproxima da mulher, implorando:
- Maria, vamos esquecer tudo! Me perdoe, me dê um beijinho, vá! Não nos separemos brigados!
- Não! Respondeu, ela. Não gosto mais de você!
O marido fitou-a com os olhos tristes e súplices, e repetiu o pedido, mas sem resultado; ela continuou emburrada. Afastou-se e ele então, de coração pesado, foi para o trabalho na mina de carvão.
Naquela tarde correu pela aldeia a notícia de uma explosão na mina, e eram bastante numerosas as vítimas. Sem saber se o esposo estaria entre os vivos ou entre os mortos, Maria precipitou-se para o local. Depois de algumas indagações, levaram-na para junto da fila de vítimas, estiradas no chão. Parou logo diante de uma delas, que era seu esposo. Ali estava, morto mas como a lhe pedir ainda: “Vamos esquecer tudo... perdoe..”
E Maria, chorando desconsoladamente, suplicava: “Querido, diga-me uma palavra só... Diga que me perdoa... Você não me poderá perdoar?” ...
Por acaso tem alguém que precisa que você o perdoe?
Deixo meu conselho que não perca seu tempo com brigas e discurssões desnecessarias acredite amanhã ou depois pode ser tarde demais!
Abraços, Daniii Oliveira
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