O grupo islâmico al Shabaab decapitou um jovem de 17 anos chamado Guled Jama Muktar por causa de sua fé. Os membros desses grupo radical dizem que se comprometeram a expulsar todos os cristãos da Somália. A morte ocorreu no dia 25 de Setembro numa casa perto de Deynile, erca de 20 km da capital da Somália.
O grupo terrorista Al Shabaab luta pelo controle do país com o governo de transição e possuem laços com a Al Qaeda. No momento eles controlam uma área de cerca de 400km ao redor da capital, Mogadíscio. Entres suas atividades, eles monitoravam todas as famílias de cristãos do Quênia que chegaram à Somália em 2008, inclusive a de Muktar.
Uma fonte que não quis se identificar declarou: “Eu conhecia esta família e sabia que eles eram cristãos que faziam estudos bíblicos na sua casa toda semana”. Segundo os parentes do jovem, os membros da al Shabaab chegaram na casa deles às 6 da manhã, quando os pais já tinham saído para trabalhar no mercado da cidade.
Os assassinos encontraram Muktar no momento em que ele saia de casa e se dirigia para a escola. Os vizinhos ouviram os gritos e foram informar os pais, que voltaram rapidamente para casa mas encontraram o filho já morto. Eles enterraram o corpo rapidamente, temendo que os militantes voltassem para matá-los também e, em seguida, fugiram para um destino desconhecido.
Nos arredores de Hudur, região sudoeste da Somália, outro jovem convertido ao cristianismo foi decapitado no início do mês passado.
Um líder da igreja subterrânea da Somália explica que “É normal para o al Shabaab cortar a cabeça dos que abraçam a fé cristã ou que simpatizam como os ideais ocidentais”.
Embora afirme ser um moderado, o presidente do país, Sharif Sheik Ahmed adotou uma versão da lei islâmica (sharia) que pune com a pena de morte quem deixar o islã. A maioria dos assassinados não são de conhecimento público e só chegam ao ocidente por meio de organizações que lutam contra a perseguição religiosa como a Portas Abertas e a Compass International.
Fonte: Blog Do Lucas
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