28 de junho de 2011

Duas Naturezas


Efésios 4.20-24

Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam (Gl 5.17).

Um pescador esquimó vinha cada sábado à tarde à cidade. Sempre trazia consigo seus dois cachorros, um branco e um preto. Ele os tinha ensinado a lutar quando ele ordenasse. Cada sábado, na praça da cidade, o povo se ajuntava e o pescador fazia apostas, enquanto os dois cachorros brigavam. Às vezes ganhava o cachorro branco, às vezes o preto – mas o pescador sempre ganhava as apostas! Seus amigos começaram a perguntar-lhe como ele fazia isto. Ele disse: – Eu deixo um passar fome durante a semana, e só dou comida para o que eu quero que ganhe. O cachorro que está bem alimentado ganha, porque está mais forte.

Esta história ilustra muito bem o conflito entre os desejos da carne e do Espírito que vivemos interiormente. A vitória desta batalha será daquele desejo que for mais bem alimentado. Se vivermos buscando as coisas do Espírito, os desejos da carne não vão dirigir nossa vida. Mas se constantemente cedermos a esses maus desejos, eles vão nos dominar. Precisamos seguir o conselho de Paulo que diz, em nosso texto base, que devemos nos despir daquilo que é pecado e corrompe nossa vida, renovando nosso modo de pensar de forma cristã, nos revestindo do novo homem conforme a semelhança de Deus e sua santidade. Quanto mais andamos no Espírito fazendo o que agrada a Deus mais nos afastamos dos desejos e práticas do que é mal. Quanto mais buscamos as qualidades de Jesus mais vamos deixando de buscar satisfazer aos desejos da nossa natureza humana.

Nesta batalha contamos com o auxílio do Espírito Santo. Ele age em nós nos dando sabedoria para discernir o que é bom e mal e,, principalmente, nos dando força e poder para lutar e vencer. Viver no Espírito é uma decisão que não pode esperar. Ou vivemos no Espírito ou caminhamos para a morte nos desejos da carne.

Seja vitorioso, alimente-se da verdade.

Pão diario


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