20 de junho de 2011

Como está a nossa vida de oração?

Há quem diga que assim como o primeiro sinal de vida de uma criança quando nasce no mundo é o ato de respirar, o primeiro ato de homens e mulheres quando nascem de novo em Cristo é orar. Penso que esta é uma das marcas comuns de todos os eleitos de Deus que clamam de dia e de noite diante de Sua presença [Lucas 18:1]. Deus não tem filhos mudos. A sua nova natureza é de rogo, pois eles vêem a sua necessidade de misericórdia e graça. Eles sentem seu vazio e fraqueza. Eles não podem fazer o contrário. Para os filhos de Deus é um dever e prazer ter uma vida de comunhão com o seu Pai.


Eu não nego que um homem pode orar sem um coração quebrantado e sem sinceridade. Não tenho a pretensão de dizer que o simples fato de uma pessoa está orando prova tudo o que está em sua alma. Como em qualquer religião pode haver engano e hipocrisia.

No entanto, não orar é uma prova clara de que um homem ainda não se propôs a crescer como cristão. Ele não pode realmente sentir os seus pecados. Ele não pode amar profundamente a Deus. Ele não pode sentir-se realmente um devedor a Cristo. Ele não persevera em santidade. Ele não deseja as coisas dos céus mais do que esta vida terrena e passageira.

Ele pode vangloriar-se confiante da eleição, graça, fé, esperança e conhecimento e ser um eloqüente pregador, mas você pode estar certo de que tudo é meras obras humanas, se este homem não se colocar de joelhos para orar.

Quero arriscar em dizer que de todas as evidências de que há uma verdadeira obra do Espírito na vida de qualquer pessoa é quando ela tem plena satisfação em falar com Deus. Um homem pode pregar por motivos falsos. Um homem pode escrever livros e fazer belos discursos e parecer diligente em boas obras e ainda ser um Judas Iscariotes. Mas um homem raramente entra em seu quarto e derrama sua alma perante Deus em segredo, a menos que seja para um pecador lavado pelo sangue de Jesus.

O próprio Senhor pôs o seu selo sobre a oração como a melhor prova de uma verdadeira conversão. Quando enviou Ananias a Saulo em Damasco, ele não lhe deu outra prova de sua mudança de opinião do que isso: “Eis que ele está orando” [Atos 9: 11].

Isto posto, examinemos a nossa vida francamente. Como está a nossa vida de oração?

Que Deus nos ajude!.
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