Amós 6.1-7
Amado, não imite o que é mau, mas sim o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não viu a Deus (3 Jo 1.11).
O pior engano é o autoengano, o costume de dar prioridade ao menos importante deixando de valorizar aquilo que é essencial para a vida. Amós adverte o povo que vivia despreocupadamente, seguro em seu conforto, confiante em suas próprias forças. Amós diz que eles estavam enganados quando achavam que estava tudo bem. No lugar de estarem se afastando do dia mau estavam atraindo o pior terror.
Existem várias formas de cometermos o autoengano. Fazemos isso quando comemos comidas mais saborosas do que saudáveis, cuidamos mais da aparência externa do que do nosso coração, quando gastamos de forma egoísta deixando de ajudar o próximo.
Cometemos o autoengano quando somos atraídos pela vontade humana, deixando de lado a vontade de Deus. Jesus afirmou que não devemos trabalhar pela comida que estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna.
Ouvimos histórias de pessoas que foram enganadas por desconhecidos, por amigos e até familiares. Mas o pior mesmo é ser enganado por si memo. Infelizmente, muitos passam toda a vida no autoengano. E, felizmente, muitos, mesmo depois de algum tempo, conseguem enxergar a verdade. Como na fábula do Cervo e do Leão que diz: Bebia um Cervo em um riacho quando viu seu reflexo na água. Observou suas pernas finas e achou-as muito feias, enquanto que considerou a galhada de seus chifres muito bonita e formosa. Quando saía dali, surgiu um Leão que começou a persegui-lo. Com os pés, que havia desprezado, ganhava velocidade e com isso distância de seu perseguidor. Com os chifres, entretanto, se enroscava nos ramos das árvores, o que diminuía sua vantagem. Enquanto corria, pensava: - Como fui bobo, desprezando o que me é mais importante e elogiando o que pra mim tem menos valor.
A mudança começa com a confissão do que está errado e a decisão de buscar o que é correto.
Não tenha medo de mudar, tenha medo de viver a se enganar.
Pão diario
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