6 de julho de 2011

Praticar artes marciais é dar brecha para o diabo?


Cuidado pastor, esse negócio de Jiu Jitzu é do capeta! Não permita este esporte na igreja! Vigie homem, não dê brecha para Satanás!

A capacidade de alguns dos evangélicos criarem heresias é de apavorar qualquer um. Sinceramente parece que estes caras estão usando algum tipo de alucinógeno. Confesso que fico chocado com afirmações deste povo! Uma das mais comuns e mirabolantes revelações neopentecostais é a afirmação que o cara que pratica qualquer tipo de arte marcial concede legalidade ao diabo permitindo com isso que o capiroto possua seus corpos. Para os fanáticos de GIZUIS, a única arte marcial livre de influência maligna é a krav magá, isto porque, ela é proveniente de Israel.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? De onde estes caras tiraram tamanho absurdo? Da Bíblia que não foi! Mesmo porque, as Escrituras não falam absolutamente nada a respeito. A questão é que os adeptos do neomaniqueísmo fundamentam seus argumentos numa teologia esquizofrênica onde o diabo deu uma volta em Deus trocando de lugar com Ele tornando-se assim o Todo-poderoso.

Prezado amigo, é absolutamente irracional e doentio fundamentar doutrinas em revelações espirituais e místicas. Ora, somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. Afirmar que a prática de quaquer arte marcial implicará no surgimento de uma brecha para a ação do Cramulhão é um assinte ao bom senso.

Isto posto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que não existem fundamentos coerentes para satanizarmos a prática de artes marcias. Além disso é indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à experiências místicas adquiridas pelos crentes. E como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, até porque ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

Pense nisso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário